"A beleza dos jovens está na sua força" (Pv. 20.29).
Conseguir o “primeiro emprego” é um drama para a maioria dos jovens brasileiros. Para quem nunca trabalhou os empregos disponíveis exigem experiência anterior, e o jovem se pergunta: “Como vou apresentar experiência se ainda não consegui adquiri-la?”.
O jovem que busca o primeiro emprego deve, na realidade, procurar pelo “primeiro trabalho”. Descobrir a vocação (talento natural) é o primeiro passo em direção a uma profissão, que determinará a plena realização pessoal.
Mesmo com o esperado crescimento econômico é improvável que se repita o "boom" de empregos do passado. Hoje, menos da metade dos trabalhadores possui relações formais de emprego. Com a Reengenharia (fazer mais com menos pessoas), a Globalização (abertura de fronteiras internacionais) e as Inovações Tecnológicas (informática e robotização) esse número fica cada vez mais reduzido. É mais uma vez a realidade apontando o novo caminho: o não-emprego.
Portanto, é preciso formar os jovens não mais para serem empregados, mas empreendedores. Desde o ciclo básico até a universidade, deve ser ensinada a idéia das novas formas de trabalho, e não somente a do “emprego com carteira assinada” ou do “concurso público”. Deve ser ensinado que abrir um pequeno negócio é sinônimo de realização pessoal, e não de falta de opção.
Projetos de capacitação, programas de incubadoras de empresas e de empresas juniores, associações de jovens empreendedores, podem complementar o currículo acadêmico. Uma integração Escola-Empresa através de programa de estágio também ajudará a inserir o jovem no mercado de trabalho.
Os jovens, por sua vez, não podem esperar que as coisas aconteçam, eles têm que fazer as coisas acontecerem. O jovem deve ser o ator principal do seu desenvolvimento.
"A beleza dos jovens está na sua força" (Pv. 20.29). O protagonismo juvenil é uma atitude fundamental para o jomem que quer vencer na vida.