Quando analisamos os benefícios que os empresários trazem a todos nós, muitas vezes à custa da própria vida, podemos dizer que eles são os verdadeiros benfeitores da humanidade.
Graças aos esforços heróicos de pequenos e grandes empresários são produzidos bens materiais que alimentam, vestem, educam, transportam, abrigam, divertem e curam bilhões de pessoas em todo o mundo.
Enquanto o operário trabalha as suas oito horas diárias e depois vai para casa ou para o bate papo no bar da esquina, o dono da fábrica trabalha doze, quatorze ou mais horas por dia, para dar conta de seus compromissos com clientes, fornecedores, empregados, governo... Enquanto o empresário está longe da família viajando a negócios, o operário está jogando futebol ou fazendo um churrasco na praia.
Não se pode negar a importância e necessidade dos operários. Mas não nos enganemos porque eles não estão na direção da agricultura, da indústria e do comércio. Não são eles que correm os riscos ou que arcam com os prejuízos.
Sim, o empresário fica com a parte maior dos lucros. Mas se pensarmos bem ele beneficia muito mais pessoas que a si mesmo. Aqueles que impulsionam o progresso e a qualidade de vida de bilhões de pessoas partem para a eternidade sem levar nada, muitas vezes precocemente. É justo, então, que fiquem com a parte do leão e gozem bem a vida aqui (Ec 9.7-9).
Infelizmente, esses bem feitores da humanidade são muitas vezes desprezados pela igreja. Considerados idólatras, pecadores, gananciosos, egoístas e materialistas são esquecidos nos bancos congregacionais com o entimento de que são meros provedores de fundos. Isso os deixam frustrados, vazios e afastados de Deus.
Não podemos nos esquecer que Jesus não viveu no mundo como escravo, servo ou trabalhador assalariado, mas como um proprietário de oficina, um homem de negócios, um empreendedor, provavelmente com muitos empregados, como era o costume da época.
Empresário, DEUS TE AMA. Você é um produtor de riquezas para a humanidade. Um colaborador da Providência. Como haveria empregos se não houvesse empregadores? Portanto, "não negligencie o dom que lhe foi dado" (1Tm 4.14). "Permaneça na vocação em que foi chamado" (1Co 7.20). "Mas, lembrem-se do SENHOR, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza" (Dt 8.18).