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Profissão: servindo a Deus em tempo integral

Postado por Roberto Marques,

Temos, antes de mais nada, de ter o entendimento que não existe para o cristão uma opção secular em suas atividades. Ou ele está fazendo tudo para a glória de Deus ou então não está entendendo essa dimensão do Reino de Deus (I Co 10.31).

Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Daniel apenas para citar alguns dos mais importantes, percebemos que essa separação entre o que era secular e o que era espiritual inexistia. Todas as coisas, toda a visão de mundo era totalizante, não fragmentada. Foi no nosso mundo ocidental com o surgimento das profissões especializadas onde essa caixinha chamada de mundo secular apareceu mais fortemente. Aí começamos a separar e a dissecar as coisas em mundo espiritual e mundo secular. Deus não vê as coisas assim. Ou Ele está em tudo o que somos e fazemos ou não está. Ou Ele marca a nossa vida cristã ou nós ainda não entendemos o alcance dessa vida e as implicações que ela tem sobre nós.

O grande resgate desse tipo de ministério foi com John Wesley e com os avivamentos do séculos XVIII onde a necessidade de se consolidar as conversões e de se construir igrejas sólidas, bíblicas e missionárias, levantou a lebre dos assim chamados líderes leigos. Havia uma separação forte, milenar entre clero e povo. E John Wesley, juntamente com outros tantos movimentos menores (incluindo os anabatistas) foram buscar aquela velha idéia do sacerdócio universal dos crentes, ou seja, cada cristão é um ministro. Tem um ministério a partir do momento em que se dedica a Cristo e descobre seus dons e deve atuar tanto na igreja quanto no mundo com o mesmo engajamento, com mesma inserção, com a mesma cabeça missionária de Paulo, de Jesus.

Para mim que desde os 16 anos trabalhei em vários empregos diferentes, fui contínuo, conferente, assistente administrativo de creche, auxiliar de pastor, missionário de tempo integral, missionário de tempo parcial, e hoje sou psicólogo e pastor de tempo parcial numa igreja de 280 membros. Eu gosto de estar em contato constante com pessoas seja na igreja ou no consultório, sempre tendo aquela visão maior de que todas as vocações devem servir ao propósito maior de apresentar a Cristo, seu Reino a fim de que todas as coisas estejam debaixo de Seu reinado, à sua inteira disposição. Para mim não se trata de uma profissão – são duas vocações que servem ao ser humano, que o auxiliam a ser um ser humano redimido espiritual e emocionalmente. Na minha experiência pessoal não existe conflitos nessas duas dimensões. E eu sou grato a Deus pela possibilidade que temos hoje de fazer isso – de colocar todas as nossas vocações a serviço do Mestre. (negrito nosso).

Odair Blume
É pastor da Igreja da Família Cristã Kobrasol-SC. Atua também como Psicólogo Clínico em Florianópolis-SC. É o atual Presidente do Conselho Pastoral da COBIM.

Fonte:
Trechos do artigo "Profissão secular ou servir a Deus de tempo integral?". Capturado em: 01.12.2009. Disponível em: http://www.cobim.com.br/irmaos/setembro2008/capa.php

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