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Trabalho e Ética

Postado por Roberto Marques,

Creio que a maioria dos desvios éticos que ocorrem nas corporações empresariais, não se diferencia dos ocorridos nas corporações eclesiásticas.

Acredito que os executivos não enfrentam menos tentações que os pastores. A corrupção nos negócios é um fato tão real quanto na religião. Por outro lado, existem empresários tão honestos quantos muitos pastores.

De uma maneira geral, o cotidiano de empresas e igrejas reflete os efeitos do pecado no mundo, que é o fruto da carne (Gl 5.19,20). Mas o verdadeiro cristianismo se expressa pelo fruto do Espírito que é o “amor, a alegria, a paz, a longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22,23). Esses são valores do Reino válidos tanto para as corporações como para as igrejas.

O ministério cristão deve ser feito por 100% dos cristãos. Tanto pelos cristãos que desempenham funções ambiente da igreja (pastores, dirigentes de louvor, professores de escola dominical, diáconos etc.), como pelos cristãos que desempenham funções no ambiente de trabalho (gerentes, supervisores, operários, fazendeiros, jornalistas, etc.).

Portanto, qual a diferença entre um trabalho e um ministério? Nenhuma, quando os dois estão a serviço do Reino de Deus. Segundo Peter Wagner (2007): “Um trabalho torna-se um ministério quando Deus o leva a determinada área de trabalho e você leva a voz e a unção de Deus, bem como os princípios bíblicos, para aquele local enquanto trabalha e ministra.”1

Concluímos, pois, que a ética cristã deve ser plenamente exercida tanto pelos ministros no ambiente congregacional quanto pelos ministros no ambiente profissional. Afinal, a regra áurea “Daí, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21) é uma ordenança que vale para qualquer ambiente onde estiver o cristão.

1.Peter Wagner. Os cristãos no ambiente de trabalho. São Paulo: Editora vida, 2007, p.137.

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