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A Perspectiva Bíblica do Trabalho

Postado por Roberto Marques,

"E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar." (Gn 2.15)

Segundo a Bíblia, a origem do trabalho é divina. Precedeu a queda do homem (Gn 2.15), foi designado a todos os seres humanos (Gn 1.26-28), dura enquanto durar a vida (Gn 3.19) e fará parte da existência dos remidos na Nova Terra (Is 65.21-23). O trabalho será necessário sempre, nesta vida e no porvir.

Nos livros do Antigo Testamento não faltam menções ao trabalho humano, assim como aos diversos ofícios exercidos pelos israelitas; como, por exemplo: ferreiro e músico (Gn 2.22; 4.25); desenhista, ourives, entalhador e tecelão (Êx 31.1-11); ferreiro, lenhador, escultor (Is 44.12-15); oleiro (Jr 18.3); navegador (Sl 107.23); carpinteiro, construtor, pedreiro, minerador e mestre de obra (2Rs 12.11,12; 22.25).

No Novo Testamento encontramos várias referências ao trabalho humano: pastor (João 10.11); agricultor (Mr 12.2); médico (Lc 4.23); professor, comerciante, pescador e escriba (Mt 13. 22, 45, 48, 52); operários (Mt 20.1); administrador (Lc 16.1); soldado (Mt 8.9). O próprio Jesus deixou-nos o exemplo trabalhando como carpinteiro (Mr 6.3) durante quase 30 anos em Nazaré.

Encontramos no livro Atos dos Apóstolos, profissionais da igreja primitiva que possuíam carreiras destacadas na comunidade: Cornélio era centurião (10.1); Lídia, vendedora de tecidos púrpura (16.14); Simão era curtidor (9.43); Dorcas, ótima costureira (9.39); Áquila, Priscila e Paulo fabricavam tendas (18.1-4).

A Bíblia não ensina que o trabalho tem que ser deprimente ou degradante e, até escravizante. Pelo contrário, diz que o trabalho é uma bênção de Deus (Pv 10.4). Quando trabalhamos apenas pelo sustento, pelo dinheiro, estamos como que nos prostituindo, adulterando a nossa razão de existir. Assim, violentamos o propósito para o qual nascemos neste mundo, nossa vocação, nossa missão no mundo.

Cristo declarou que quando Ele vier encontrará muitos dos Seus escolhidos trabalhando. Uns na agricultura, outros na indústria e, ainda outros no comércio (Mt 24.40; Lc 9.13). Não é da vontade do Senhor que Seu povo fique ocioso, contemplativo, vivendo num devaneio religioso. Sua vontade é que trabalhem enquanto o dia da Sua maravilhosa vinda não chega.

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