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TRABALHO E MORTE

Postado por Roberto Marques,

      Podemos não ter certeza se iremos casar, ter filhos, abrir um negócio ou fazer fortuna, mas uma coisa é certa: morreremos. Da morte ninguém escapa. Todos a experimentarão, mais cedo ou mais tarde.
      O filósofo Michel de Montaigne (1533-1592) disse, com razão, que “quem ensinasse os homens a morrer os ensinaria a viver”. Em refletindo sobre a morte, refletimos sobre a vida. Somente com uma clara e constante consciência da nossa condição de mortais, finitos, contingentes, vulneráveis é que podemos viver intensamente e apreciar realmente a vida. Não desperdiçando o pouco tempo de que dispomos, porque cada instante é irrecuperável; e revendo as prioridades e valores de nossa existência como o acúmulo de posses e cuidados cotidianos, dos quais freqüentemente somos escravos.

     Na parábola do Rico Insensato (Lc 12.16-19), Jesus nos ensina uma importante lição: é loucura trabalhar sem pensar no dia da morte.
Jesus, nosso perfeito exemplo em tudo, também passou pela experiência do morrer e da morte. Tanto em seu luto pela morte de familiares e amigos, quanto Sua própria agonia na cruz, ainda jovem aos 33 anos de idade.
      O saudoso Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1, disse em 1991, durante uma entrevista: “Eu sou feliz! Serei plenamente feliz, talvez, se chegar com sabedoria aos 60 anos. De qualquer forma, ainda tenho muita vida pela frente”. Que lástima! Ayrton Senna faleceu três anos depois, em 1º de maio de 1994, aos 34 anos, num terrível e inesperado acidente automobilístico.
      “O último inimigo que será vencido é a morte” (I Co 15.26). Por duas razões principais: (1) a morte é última aflição que teremos que enfrentar; (2) na morte encerram-se todas as oportunidades de salvação.
      A morte pode vir de maneira súbita (rápida) ou lentamente (agonizante), de causa natural (esperada: velhice, doenças terminais ou degeneração) ou violenta (pela força: homicídios, suicídios e acidentes). Mas graças a Deus, pessoas que estiveram próximas à morte relataram elementos comuns da morte: sensação de paz e tranqüilidade, alívio de tensão e ausência de dor.
      Viviane, a irmã de Senna, que era cristão, disse no cemitério do Morumbi, logo após o sepultamento do irmão: “Foi Deus que criou o Ayrton, foi Ele quem decidiu a hora de tirá-lo, mas nada, nem o presente, nem o futuro, nem a morte vai conseguir nos separar dele”, parafraseando Romanos 8.39. A lápide do piloto expressa: “Nada pode me separar do amor de Deus”.
      O dom da imortalidade está ao seu alcance em Cristo Jesus (2Tm 1.10; 1Co 15.22,54; Jo 3.16).
      Na cruz, Jesus passou pela segunda morte (Ap 21.8), que é a morte do juízo, para que não a experimentássemos. Mas a primeira morte será uma experiência só minha, e só sua.
      A morte não é privilégio ou desgraça particular de ninguém. Ela sobrevém a todos, sem exceção.
Por que, então, não rever seus valores, conceitos e prioridades em vida? Amanhã poderá ser tarde demais!

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