Precisamos reconhecer o caráter benéfico da empresa privada.
O valor social da riqueza não está nas virtudes ou intenções de quem a produz, e sim nos efeitos de seus atos: geração de bens, serviços, empregos, impostos, tecnologias. A verdade é que a grande maioria dos bilionários enriqueceu criando produtos e serviços que tornaram a sociedade melhor.
Após Simão e Andre realizarem uma grande pescaria, “fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.” (Lc 5.6,7). Se rapidamente não pedissem ajuda, afundariam com a preciosa carga.
É a “mão invisível' de Deus, com suas leis universais de economia e de mercado, que “força” o homem a partilhar seu lucro.
Muitos empresários se esforçam para provar que não são capitalistas selvagens chamando para si a “responsabilidade social” – política, caridade, sustentabilidade, biodiversidade e acessibilidade etc. – como obrigação empresarial primordial.
Mas o melhor que os bons empresários podem fazer pelo bem comum é cuidar em primeiro lugar dos próprios interesses – ou seja, GANHAR DINHEIRO.